Morte suspeita em presídio
Exumação de vítima
A família de William Barbosa Modaneis, de 22 anos, residente em Araçatuba, e que morreu em novembro do ano passado tendo meningite como causa oficial no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Riolândia, na região de São José do Rio Preto, quer que o copo seja exumado. Ele foi levado para o presídio em março do ano passado, após ter a prisão preventiva decretada por tentativa de homicídio, e morreu em novembro na Santa Casa de Votuporanga.
Para a família, ele foi torturado. Diante da denúncia, o advogado Joel de Almeida encaminhou ofício à Procuradoria-Geral da República, pedindo a instauração de inquérito para apuração de crime contra os direitos humanos. Cópia do documento foi enviada para a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério da Justiça. Ele pede a exumação do corpo de Modaneis, que a Santa Casa de Votuporanga apresente o prontuário do atendimento prestado a ele e que os pais dele sejam ouvidos para confirmarem as informações.
Outro lado
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) nega que o detento William Barbosa Modaneis, 22 anos, residente em Araçatuba e que morreu em novembro no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Riolândia, tenha sido torturado. “A denúncia de tortura não procede, pois a unidade prisional recebe visitas periódicas do juiz corregedor dos presídios, bem como do representante do Ministério Público, que em sua visitas entrevistam detentos.
Até o presente momento, não houve nenhuma denúncia com individualização de conduta dos servidores, e ainda na praxe dos hospitais consta o procedimento de informar à polícia da entrada de pessoas apresentando lesões, o que não ocorreu”, afirma.
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